5 dicas para financiar um imóvel!
No Brasil, quase 70% dos imóveis são adquiridos por meio de financiamento. Mas apesar dessa modalidade de compra facilitar o pagamento, também exige do comprador alguns cuidados para que o sonho da casa própria não se transforme em uma dor de cabeça por muitos anos.
Para evitar problemas e fazer um bom negócio, o planejamento e a pesquisa são pontos fundamentais. Além disso, com os devidos cuidados você pode economizar muito dinheiro.
Para te ajudar nessa tarefa, listamos neste artigo 5 dicas para financiar um imóvel com mais segurança, tranquilidade e economia.
Acompanhe!
1. Pesquise a melhor taxa
Um dos motivos pelos quais o planejamento e a pesquisa podem resultar em uma grande economia é o fato de que, por se tratar de um negócio de longuíssimo prazo – às vezes décadas – qualquer diferença nas taxas pode significar uma diferença enorme no total a ser pago.
Com uma taxa de juros um pouco maior, por exemplo, pode significar uma diferença de 12% a 60% a mais de juros em um financiamento de 30 anos, segundo levantamento da revista Valor Investe.
Existem vários tipos de financiamento, seguindo diferentes tabelas de correção (como SAC ou Price) e com cobranças específicas, o que pode gerar dúvidas sobre qual a taxa real que você pagará em seu contrato.
A forma mais clara e fácil de entender isso é ficando de olho no custo efetivo total (CET).
Como o nome já indica, o CET é a taxa que concentra todos os custos envolvidos no negócio, sendo que você mais deve prestar atenção antes de fechar negócio, porque resume quanto você realmente vai pagar, incluindo custos do financiamento, juros efetivos, seguros, IOF, entre outras despesas.
De qualquer forma, o recomendado é nunca aceitar a primeira opção de financiamento que aparece para você. Ela até pode ser a melhor no fim da linha, mas sempre faça uma comparação para ter certeza de estar fazendo o melhor negócio possível.
Não deseja um financiamento, confira neste artigo o planejamento necessário para juntar dinheiro para comprar um imóvel!
2. Escolha a melhor tabela
Na hora de fechar o financiamento, é oferecido a você algumas opções de sistemas de amortização de dívida, que definem a forma como o financiamento será pago ao longo dos anos.
Os dois sistemas mais comuns são a Tabela Price e o Sistema de Amortização Constante (SAC).
Tabela Price
Na Tabela Price, as parcelas são fixas e definidas previamente. Nela, as primeiras prestações são usadas principalmente para pagar juros. Com o tempo, os juros caem e você começa então a pagar a amortização, mas o valor da parcela sempre será o mesmo.
A vantagem desse modelo é que, em geral, as parcelas começam menores, permitindo que o valor caiba no percentual máximo de parcela em relação à renda; geralmente 30% na maioria dos bancos.
A desvantagem é a menor margem para antecipação de parcelas, já que essa tabela não costuma gerar muito desconto.
SAC
No SAC, as prestações iniciais costumam ser mais altas que na tabela Price, porém vão diminuindo com o decorrer do tempo.
Isso porque essa modalidade mantém o mesmo valor de amortização durante todo o financiamento, mas vai diminuindo o que você paga de juros.
Sua maior vantagem é que, nas parcelas finais, o montante de juros é menor, reduzindo mais rapidamente o valor das parcelas.
Qual é o melhor?
A amortização do saldo ocorre mais rápido no SAC, já que as parcelas iniciais são mais altas. Na Tabela Price, a amortização do saldo devedor ocorre somente depois do pagamento de todos os juros do financiamento.
Então a melhor opção costuma ser o SAC. Contudo, como dissemos, às vezes a única alternativa pode ser a Tabela Price, já que a maioria dos financiamentos não permite parcelas maiores que 30% da renda familiar.
Ou seja, se a sua renda não é muito alta, a Tabela Price será melhor porque tem parcelas iniciais mais baratas, que não prejudicam seu orçamento logo de cara.
Porém, avalie sua possibilidade de, em algum momento, usar algum recurso extra para abatimento do saldo e a quitação mais rápida da dívida, como usando seu FGTS, por exemplo.
Confira, neste artigo do nosso Blog, por onde começar a compra de um imóvel. O passo a passo para tirar esse sonho do papel.
3. Dê uma boa entrada
Os bancos quase nunca aceitam financiar 100% de um imóvel, geralmente limitando a 80% do valor. Assim, é esperado que você pague cerca de 20% da casa ou apartamento na entrada.
É até possível parcelar a entrada, e os bancos trabalham com financiamentos que podem chegar a até 30 anos ou 360 meses, mas quanto mais dinheiro você entregar na entrada, melhor.
Quanto maior o aporte inicial, menor pode ser o número e o valor de parcelas a pagar, assim como o impacto dos juros no montante pago ao final, fazendo com que você possa quitar sua dívida em menos tempo, sem tanto aperto e pagando um valor mais justo.
Contudo, evite a tentação de usar todas as suas economias nessa entrada. É importante manter uma reserva para cobrir outras despesas – previstas e imprevistas – além dos gastos com burocracias, como o ITBI, que num imóvel de 500 mil reais pode representar algo em torno de 15 mil reais.
Ainda tem dúvidas se é hora mesmo de dar esse passo? Confira neste artigo o que avaliar para decidir qual o momento ideal de comprar um imóvel!
4. Faça diferentes simulações
Para entender melhor o quanto você gastará, é fundamental recorrer a um simulador de financiamento online para prever o preço de juros, parcelas e do montante final.
Geralmente só é preciso informar dados pessoais, informações sobre a sua renda, parcela e prazo pretendidos, além das condições oferecidas pela instituição financeira.
A simulação auxilia o seu planejamento e ajuda a decidir entre as tabelas Price e SAC, por exemplo, sendo um elemento essencial para conseguir economizar.
Vale a pena realizar diferentes simulações, com variadas opções de entrada, de tipos de imóveis, prazos de pagamento, número de prestações, etc. Dessa forma você terá condições de fazer uma escolha consciente das condições disponíveis para sua realidade e, principalmente, se organizar para isso.
E como se trata de um processo importante, sugerimos que você tire um tempo para realizá-lo no conforto da sua casa, sem a pressão de um gerente de banco por perto, anotando tudo o que for importante.
Considere o FGTS
Saber usar bem o FGTS pode facilitar muito todo o processo de financiamento de seu imóvel.
Você pode usá-lo na compra do seu imóvel como parte da entrada, para quitar o financiamento, amortizar parcelas ou mesmo para pagar até 80% de 12 prestações consecutivas.
Contudo, o FGTS tem vários requisitos para ser usado em financiamentos: você precisa atender às condições do fundo.
Para entender mais sobre o assunto e quais são os requisitos para usar o seu FGTS, confira todas as informações no site da Caixa.
Conte com a GVI!
Mesmo com as nossas dicas para financiar um imóvel, sabemos que a jornada do financiamento pode ser difícil e gerar insegurança.
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