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Como juntar dinheiro para comprar um imóvel

Tempo de leitura: 10 minutos
Como juntar dinheiro para comprar um imóvel
10 setembro 2021

Comprar casa própria continua sendo uma das principais metas de vida dos brasileiros. Tanto que um levantamento do Instituto Datastore, especializado em pesquisas no mercado imobiliário, revelou que mais de 13 milhões de famílias pretendem comprar um imóvel em até dois anos.

Com a baixa das taxas de juros ocorrida desde o ano passado, esse interesse ganhou ainda mais fôlego, aliado ao fato de que, com as restrições provocadas pela pandemia, as pessoas descobriram novas necessidades de moradia, como ter espaço para home office, lazer e estudos.

Contudo, sabemos que, mesmo com a decisão tomada, não é fácil juntar dinheiro para comprar um imóvel.

Por isso, hoje trouxemos dicas simples para te ajudar nesse processo!

A importância de se planejar para comprar um imóvel

Na hora de comprar um imóvel, a opção da maioria das pessoas é pelo financiamento, o que pode variar de acordo com o valor da entrada, a taxa de juros adotada, a tabela de cálculo e o tempo para quitação.

Independentemente dos detalhes de cada contrato, a compra de um imóvel é uma decisão extremamente importante, que só deve ser feita após uma análise cuidadosa e objetiva de todos os pontos envolvidos.

Além disso, deve-se levar em conta questões práticas – gastos mensais da família e a estabilidade de emprego – assim como considerar os objetivos de vida – possibilidade de precisar se mudar ou de aumentar a família.

Juntar dinheiro para comprar um imóvel precisa ser visto como um projeto de vida e, para isso, são necessários alguns cuidados tanto no planejamento quanto na execução.

Como se planejar para comprar um imóvel

Nessa primeira etapa, é hora de pensar na sua aquisição em detalhes e organizar sua vida financeira em torno disso.

Nesse sentido, os pontos mais importantes a se considerar são:

1. Que tipo de imóvel você deseja?

Algumas características relacionadas ao imóvel farão muita diferença nos custos envolvidos e, consequentemente, em quanto dinheiro será necessário para adquiri-lo.

Nesse sentido, é importante se perguntar:

  • Você busca uma casa ou apartamento?
  • Um imóvel na planta ou usado?
  • O tipo de condomínio é algo que faz diferença para você?
  • Em que área da cidade prefere morar?
  • Que tipo de comércio ou serviços deseja ter por perto?
  • O que é mais importante para você no dia a dia?


Tudo isso deve ser levado em conta na hora de planejar a sua compra, porque o perfil do imóvel tem grande influência no preço final.

Caso sua decisão seja por morar em apartamento, confira neste artigo a importância da área de lazer do condomínio!

2. Como pretende pagar?

Como mencionamos, existem diferentes formas de arcar com os custos da compra de um imóvel próprio. Nesse sentido, as opções costumam ser:

  • Financiamento imobiliário – Escolhido pela maior parte dos brasileiros, o financiamento é oferecido por bancos públicos e privados e permite que você pague pela casa ou apartamento em parcelas.
  • Consórcio – Parecidos com financiamentos, funcionam basicamente como uma poupança conjunta. Seu grande diferencial é que não tem taxa de juros. Em compensação, o participante não tem muito controle sobre o tempo que vai levar para ser contemplado com a chamada carta de crédito e poder comprar o imóvel.
  • Pagamento à vista – Para quem já tem o valor total da compra, o pagamento à vista é sempre a melhor opção. Além de fugir dos juros do financiamento, você tem acesso ao imóvel que desejar (dentro do valor disponível) imediatamente.
  • Investimento – Finalmente, você pode investir o dinheiro que tem e então resgatá-lo no futuro para dar uma entrada maior no financiamento, ou, ainda, comprar o imóvel à vista com o dinheiro que investiu.



Em todos esses casos, você pode usar o saldo do seu FGTS – caso possua – tanto para complementar o valor para pagamento à vista quanto para abater parcelas, no caso de um financiamento. 

Contudo, existem alguns requisitos e documentos obrigatórios para isso. Visite o site da Caixa e saiba mais sobre o assunto.

3. Definindo as fontes de receita

Avaliados todos os critérios acima e tendo agora uma noção clara de qual o tamanho do objetivo que você deseja buscar, é hora de fazer contas e colocar no papel (ou na planilha) a(s) fonte(s) dos recursos.

Trata-se de uma decisão de longuíssimo prazo, com impactos sobre a vida de toda a família.

Para isso, é fundamental avaliar pontos como:

  • Pretendo acumular o valor sozinho ou terei ajuda?
  • Possuo algum patrimônio – bem ou valor – que possa ser usado?
  • Possuo saldo no FGTS e atendo aos critérios para usá-lo?
  • Existe espaço disponível em meu orçamento para essa despesa?
  • É possível que novas despesas de longo prazo surjam?
  • Caso decida financiar um imóvel em construção, terei capacidade financeira de arcar com o financiamento e com o aluguel do imóvel atual?
  • Qual o nível de estabilidade que tenho no trabalho?


Caso pretenda contar com recursos de terceiros, é importante que todas essas perguntas também sejam feitas em relação a essa pessoa.

A partir da análise desses e outros pontos, avalie qual valor será necessário acumular e em quanto tempo pretende ter essa quantia. Isso vai ajudar com o planejamento dos custos.

Além disso, lembre-se de se planejar para continuar pagando suas parcelas no futuro, caso escolha o financiamento.

Compra de um imóvel: a execução!

Caso você tenha avaliado cuidadosamente todos os pontos listados acima, você já tem condições de dar os próximos passos com muito mais tranquilidade e segurança.

Ainda assim, para começar a juntar o dinheiro para a compra de um imóvel, alguns cuidados continuam sendo necessários, como:

1. Analise seus gastos

Para economizar dinheiro de forma sustentável e sem fugir do planejamento, vale a pena criar planilhas detalhando todos os gastos regulares. Assim você entende quais gastos são fixos, quais são variáveis e onde é possível cortar.

Pode parecer exagero, mas você já parou para avaliar a fatura do cartão de crédito e entender seu padrão de consumo, com itens como lazer, alimentação, vestuário, combustível?

Ponha tudo na ponta do lápis. A maior parte dos grandes gastos vem do acúmulo de várias despesas pequenas. A compra de um imóvel é um projeto de vida e, como tal, exige certos sacrifícios.

Uma última dica é: jamais comprometa mais do que 30% de sua renda!

2. Escolha os investimentos certos

Caso você realmente tenha convicção de juntar os recursos necessários para a compra de seu imóvel próprio, uma estratégia interessante pode ser ir aplicando os valores economizados em algum investimento que não te permita sacar imediatamente.

Isso mesmo!

Uma das grandes barreiras de toda formação de renda é a tentação de usar os recursos assim que surge a primeira necessidade. Ao optar por um tipo de investimento que mantenha os recursos bloqueados pelo tempo planejado, você acaba protegendo o valor de uma forma mais efetiva.

Além disso, outra boa estratégia é programar junto ao seu banco o investimento automático de determinado valor. Uma espécie de “débito automático” de seu próprio dinheiro.

Assim, todos os meses será debitado (e creditado no investimento) aquele valor planejado.

A escolha do tamanho do imóvel é uma decisão muito importante para ter o máximo de conforto possível, gastando o mínimo necessário. Confira este artigo para descobrir como avaliar o tamanho ideal de apartamento para uma família pequena!

3. Quanto maior a entrada, melhor!

Segundo pesquisa do Zap Imóveis, o financiamento é a opção escolhida por mais de 60% das famílias brasileiras para comprar um imóvel. E geralmente é necessário dar um valor de entrada em todo financiamento.

Essa entrada costuma ser de no mínimo 20% do valor do imóvel, já que o máximo financiado pelos bancos é de 80% do valor total do bem.

Esse valor é o mínimo exigido, mas quanto maior for o percentual pago na entrada, mais suaves serão as parcelas pagas ao longo do tempo e menos juros você irá pagar no total acumulado.



4. Considere os gastos adicionais

Ao comprar um imóvel, é necessário pensar também em outros custos relacionados, como o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis), que geralmente equivale a 3% do valor do imóvel.

Pode parecer pouco, mas em um imóvel de 300 mil reais, isso significa 9 mil reais.

Além disso, é importante considerar outros possíveis custos, como despesas com cartório, possíveis reformas, além de gastos imprevistos.

Ou seja, você precisará poupar além do valor do imóvel. 

A aquisição de uma casa ou apartamento é um processo que ainda gera dúvidas em muita gente. Veja neste artigo por onde começar a compra de um imóvel!

Conte com a GVI!

Como vimos neste artigo, juntar dinheiro para comprar um imóvel é algo que precisa de planejamento e de uma boa execução. Mas tudo isso depende de uma boa escolha do imóvel.

Para isso, você pode contar com a ajuda da GVI. Somos especialistas na compra e venda de imóveis e nossa equipe pode te dar todas as orientações que você precisa para fazer o melhor negócio da sua vida.

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