Como a taxa Selic influencia o financiamento imobiliário
Em 2020, em meio à pandemia da Covid-19, a taxa Selic chegou à marca de 2% ao ano — o valor mais baixo da história. Isso, consequentemente, baixou o preço dos financiamentos e favoreceu a compra de imóveis.
Atualmente, analistas esperam que a taxa fique em torno de 8,25% ao final de 2021, e que suba para 8,75% no começo de 2022. Assim, os preços dos financiamentos também devem subir. Ainda assim, as taxas são vistas como baixas, quando consideradas as médias históricas.
Mas por que isso acontece? Do que estamos falando quando falamos em taxa Selic, e por que ela é tão importante para o financiamento imobiliário?
É isso que vamos ver hoje!
O que é taxa Selic
A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é, em suma, a taxa básica de juros do Brasil. Isso significa que ela é usada para definir várias outras taxas, incluindo juros para cartões de crédito, empréstimos, investimentos e, claro, o financiamento imobiliário.
E como a taxa Selic é muito importante para o mercado brasileiro, ela também é usada pelo Banco Central (BC) como instrumento para controlar a inflação. Quando os preços começam a subir, a Selic também sobe, para desestimular o consumo e ajudar a controlar os preços.
Da mesma forma, o contrário também acontece: para ajudar a economia, a taxa Selic é reduzida, incentivando empréstimos, investimentos e afins.
Mas como essa taxa é definida?
A cada 45 dias, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reúne durante dois dias para decidir a taxa Selic do próximo mês e meio, levando em conta o contexto da economia brasileira e as expectativas para o futuro.
O BC então opera no mercado de títulos públicos para que essa meta da taxa Selic seja alcançada.
O cálculo para definir a Selic usa a taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras.
Como a taxa Selic influencia no financiamento imobiliário
Como comentamos acima, a taxa Selic influencia o mercado de crédito em geral. Isso significa que, quando ela sobe, os bancos também passam a cobrar juros mais altos em empréstimos e financiamentos e, quando ela cai, esses juros acompanham a queda.
E isso ocorre porque a taxa Selic também influencia o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), ou seja, com a queda da Selic o dinheiro dos bancos fica mais barato, e por isso eles baixam juros e as condições de financiamento melhoram.
Contudo, quando a taxa Selic sobe e encarece os financiamentos, o mercado costuma baixar os preços dos imóveis para continuar incentivando a compra.
Ou seja, é muito comum que o aumento da taxa Selic crie boas oportunidades para quem deseja pagar à vista, porque, ao mesmo tempo que afeta negativamente a taxa de juros do financiamento imobiliário, também leva a uma queda nos preços dos imóveis.
Siglas usadas nos financiamentos imobiliários
Entender termos como taxa Selic é muito importante para que você possa analisar o melhor momento de realizar a compra do seu imóvel.
Da mesma forma, conhecer outras siglas e nomenclaturas do mercado também pode fazer a diferença na hora de planejar seus gastos e entender o custo efetivo total (CET) do seu financiamento.
Confira algumas siglas importantes:
- ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens de Imóveis) – Imposto pago pelo comprador, para transferir a propriedade do imóvel. Em geral, 3% do valor do imóvel.
- SFH (Sistema Financeiro de Habitação) e SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) – Financeiro de Habitação) e SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário) – Essas são as modalidades de financiamento, ou seja, um conjunto de regras que você deve seguir ao financiar o seu imóvel. Alguns imóveis só podem ser financiados pelo SFH; outros, só pelo SFI. Saiba mais neste artigo.
- INCC (Índice Nacional de Custo de Construção) – Taxa calculada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mede a variação dos custos de um empreendimento habitacional, levando em conta materiais, mão de obra, entre outros fatores. Esse índice influencia o contrato da sua compra quando o imóvel ainda está sendo construído.
- IGP-M (Índice de Preços do Mercado) – Criado também pela Fundação Getúlio Vargas, o IGP-M calcula a taxa de inflação no Brasil. Se você deseja alugar, em vez de comprar, é importante ficar de olho nesse índice, porque o seu crescimento aumenta também o preço do aluguel.
- RI (Registro de Incorporação) – Documento que permite que o imóvel seja vendido, mesmo quando está na planta ou sendo construído.
- SAC (Sistema de Amortização Constante) e PRICE – Essas são as tabelas de amortização de dívidas, ou seja, definem como você pagará o seu financiamento pelos próximos anos. Elas se diferem na forma como cobram os juros e são muito importantes para o seu planejamento financeiro.
- FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) – Este termo você já deve conhecer, mas você sabia que o FGTS pode ser usado para pagar o seu financiamento, mas existem regras muito claras para isso. Saiba quais são no artigo abaixo.
Confira neste artigo as principais exigências e regras para usar o FGTS na compra de um imóvel!
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