A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação de Custódia) tem aumentado nos últimos 12 meses e alcançou, em março, seu maior patamar desde abril de 2017: 11,75% ao ano. Mas, afinal, o que isso significa e quais os impactos no mercado imobiliário?

Estamos falando da taxa básica de juros da economia brasileira, que influencia diretamente todas as operações com juros, tais como investimentos, parcelamento de cartões de crédito, empréstimos e, claro, financiamentos imobiliários.

Para calibrá-la, o COPOM (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, realiza reuniões a cada 45 dias e decide por aumento, redução ou manutenção da taxa, levando em conta fatores macroeconômicos.

Durante quase seis anos, o COPOM diminuiu sucessivamente a Selic, com o objetivo de estimular a economia nacional. Os rumos da política monetária, no entanto, começaram a mudar em março de 2021.

De lá para cá, houve aumento da taxa, como estratégia para tentar reduzir a inflação. Com juros maiores, a tendência é que as pessoas e as empresas comprem menos e, consequentemente, os preços baixem.

A próxima reunião do COPOM deve ocorrer em maio. A expectativa do mercado é de que o tom duro para o combate à inflação permaneça e as alíquotas continuem subindo, de um a dois pontos percentuais.

Diante desse cenário, toda a economia é afetada. De um lado, os financiamentos bancários, que são uma importante mola propulsora da construção civil, diminuem sua atratividade. De outro, voltam a ser interessantes investimentos em renda fixa indexados ao índice, que podem turbinar seu aporte inicial, por exemplo.

E agora?

Não se preocupe. Apesar da tendência de alta de juros para obtenção de crédito imobiliário, vale ressaltar que os principais bancos brasileiros costumam competir entre si.

Pela lei do mercado, portanto, eles não devem subir suas alíquotas de financiamento nas mesmas proporção e velocidade da Selic, assim como não as diminuíram tanto no passado.

Para se ter ideia, quando a taxa chegou a seu menor valor histórico (2%), a média dos juros de financiamentos imobiliários era de 6,96% ao ano. Atualmente, essa média é de cerca de 10% ao ano.

Embora o valor da alíquota esteja um pouco mais salgado do que meses atrás, o valor real do imóvel pode baratear, visto que a manobra do Banco Central visa ao controle inflacionário como um todo.

Assim, caso surja uma oportunidade de negócio interessante, você pode aproveitar o financiamento com os valores atuais e, futuramente, renegociar com seu banco ou até mesmo pedir a portabilidade para outra instituição financeira com melhores condições. Lembre-se de que o financiamento é realizado em longo prazo – geralmente de 15 a 30 anos – e a economia é cíclica.

Outra opção é o consórcio, uma vez que nessa modalidade não são cobrados juros – apenas taxa administrativa, seguro e, em alguns casos, fundo de reserva.

Oportunidade

Na contramão do mercado, a CEF (Caixa Econômica Federal) acaba de anunciar uma redução de 0,15 ponto percentual na taxa de juros do financiamento para a casa própria feito com recursos da caderneta de poupança.

Essa redução, anunciada pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em evento da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), atinge a modalidade Poupança Caixa e vale a partir desta segunda-feira (28/03).

Dessa forma, as taxas partem de 2,80% ao ano mais a remuneração da poupança (em torno de 6% ao ano) e a TR (Taxa Referencial), totalizando 8,97% ao ano.

GVI Rodobens

A GVI Rodobens faz parte das Empresas Rodobens, um grupo brasileiro com mais de 60 anos de história e forte atuação nos setores financeiro, automotivo e imobiliário.

O objetivo da plataforma é comercializar imóveis. E para tornar o processo de compra e venda desses imóveis acessível a diferentes públicos, há parceria com as principais instituições financeiras do Brasil – inclusive a Caixa.

Além disso, oferecemos o serviço exclusivo de concierge imobiliário para facilitar os trâmites burocráticos desde o momento da assinatura do contrato até a entrega das chaves.

Portanto, se você tiver interesse em adquirir um imóvel novo e pronto para morar, fale com a Central de Vendas, pelo telefone 0800-202-6979, ou explore o site, clicando aqui.