Viver de renda de aluguel: por onde começar?
Viver de renda de aluguel é o sonho de muita gente. Afinal, representa uma renda passiva recorrente todo mês, que pode substituir ou incrementar o salário e outras fontes de receita em busca da independência financeira ou, simplesmente, de uma aposentadoria mais segura e tranquila.
O principal atrativo desse tipo de investimento é ter um patrimônio vitalício, que pode ser passado de geração para geração, e praticamente imune a crises – visto que sempre existirão pessoas interessadas em um local para morar ou empreender e que a tendência é de valorização do imóvel com a passagem dos anos.
De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os imóveis alugados representavam 18,3% das moradias dos brasileiros em 2019 – número 9% maior do que o da pesquisa anterior, feita em 2016.
Para garantir um negócio com bom retorno financeiro, entretanto, é preciso tomar cuidados essenciais, como a escolha de uma imobiliária de confiança, que pode ajudá-lo(a) a evitar fraudes, golpes e outros possíveis problemas com inquilinos.
Outro aspecto recomendável é conhecer a legislação brasileira sobre o assunto, como a Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991), que traz regras sobre procedimentos de locação, direitos e deveres do(a) locador(a) e do(a) locatário(a) e demais particularidades, como o despejo.
Para ajudar você nessa empreitada, elencamos três pontos imprescindíveis a seu planejamento inicial. Confira!
1) Valor de mercado
Os valores a serem cobrados variam conforme a localização, a área construída, a quantidade de cômodos, o estado de conservação, o valor do condomínio (se houver), a urgência do(a) proprietário(a), entre outros fatores.
Via de regra, costuma-se cobrar um percentual entre 0,3% e 0,5% do valor total do imóvel. Desse modo, em linhas gerais, uma casa ou um apartamento de R$ 500 mil poderia ser locado entre R$ 1.500 e R$ 2.500 e assim por diante.
Então, para se ter uma renda passiva de R$ 10 mil ao mês, por exemplo, seria necessário ter pelo menos R$ 2 milhões investidos em uma ou mais propriedades residenciais e/ou comerciais.
2) Reajustes
Seu contrato de locação vai ditar as regras do reajuste anual.
O índice oficial de correção é o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), divulgado mensalmente pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Para a realização do cálculo desse indicador, são levados em conta a variação de preços de bens e serviços, assim como de matérias-primas usadas na produção agrícola e industrial e na construção civil.
Historicamente, o índice costumava acompanhar a inflação, que é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No entanto, devido à elevação de preços das commodities e à desvalorização do real durante a pandemia de Covid-19, a “inflação do aluguel” registrou alta desproporcional nos últimos dois anos, chegando a bater 37% no acumulado de 12 meses, em maio de 2021.
Hoje em dia, as oscilações estão um pouco mais brandas (mas, ainda assim, acima da inflação). O mês de março teve variação positiva de 1,74%, totalizando 5,49 % no ano e 14,77% no período compreendido entre abril de 2021 e março de 2022.
Assim, quem tem aluguel com aniversário em abril e contrato indexado ao IGP-M está sujeito a um reajuste anual de quase 15%. Em um caso hipotético de aluguel a R$ 1.000, por exemplo, o valor cobrado passaria a ser de R$ 1.147,70 – a menos que haja negociação entre as partes.
Fonte: FGV
3) Garantias
Uma das formas de se evitar o tão temido “calote” é o seguro de fiança locatícia, que deve ser pago pelo(a) inquilino(a).
Seu objetivo é que a imobiliária e/ou o(a) proprietário(a) possam acionar a seguradora em casos de inadimplência – inclusive de encargos e contas de consumo (IPTU, água, luz, condomínio etc.) –; e também de eventuais danos físicos causados ao imóvel.
Há empresas que oferecem ainda coberturas adicionais, tais como serviços de chaveiro, mão-de-obra elétrica e hidráulica, limpeza de caixa d’água, dedetização, entre outros.
Entre as vantagens do seguro de fiança locatícia para todos os envolvidos está a dispensa de fiadores e também de depósitos cauções como garantia, o que evita constrangimentos e agiliza a aprovação do contrato de aluguel.
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A GVI Rodobens faz parte das Empresas Rodobens, um grupo brasileiro com mais de 60 anos de história e forte atuação nos setores financeiro, automotivo e imobiliário.
O objetivo da plataforma é comercializar imóveis. E, para tornar o processo de compra e venda desses imóveis acessível a diferentes públicos, há parceria com as principais instituições financeiras do Brasil.
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